terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Que venha 2014 + A história do Champanhe

Queridos leitores, 

é com imensa alegria e, ao mesmo tempo, aperto no coração que anunciamos o fim de mais um ano. Pessoalmente, um ano de muitas conquistas para nós, autoras deste blog, a começar por nossa participação no Intercâmbio Estudantil Projeto Córdoba, por nosso bom desempenho escolar, pelo aumento e conservação das amizades, pela saúde sempre em alta e por tantos outros motivos, entre eles, as risadas e o bom de humor diários! Ah, como eu poderia me esquecer? Ano em que o blog deu uma crescida significativa, ganhando diversos seguidores em um novo segmento: a página no Facebook! Queremos agradecer de coração a participação de cada um de vocês que está aí por trás da tela do computador e que em 2014 possamos estar ainda mais próximos de vocês! 
  Nós (Maria Siry e Nat Magal) desejamos a todos um Feliz 2014, repleto de paz, amor, saúde, felicidade, dinheiro, harmonia, prosperidade, sucesso,sorte e, é claro, muitas, mas muitas risadas!!! 
  Para deixar o dia de hoje ainda mais especial, me inspirei na série de reportagens do caderno Donna do jornal Diário Catarinense, do Grupo RBS e trarei para vocês curiosidades e um pouquinho mais da história de uma das bebidas mais sofisticadas de todos os tempos, que,de quebra, completou 100 anos de existência no Brasil agora em 2013. 
Capa do DC que serviu de fonte

  Para começar, devemos desmentir um mito que rola solto por aí: o de que qualquer espumante comum é Champanhe. Somente as bebidas produzidas na região francesa de Champagne que podem se chamar assim, de resto, é tudo espumante! Além disso, o espumante é subdividido em quatro grupos:

  • Espumante: quando não há adição de gás artificialmente.Geralmente produzido com uvas específicas para fabricação de vinhos finos.
  • Frisante: aquele que fermenta somente uma vez, obtendo logo o gás carbônico. Característica principal: vinho menos gaseificado e, portanto, quase sem espuma.
  • Filtrado doce: de sabor docíssimo e pouco complexo, é elaborado a partir de uvas americanas, digamos que é o espumante da nossa terra, da nossa gente. O que acontece é que o gás carbônico presenta na mesma é inserido de maneira artificial.
  • Sidra: preparada a partir da fermentação do suco de maçã. Muito apreciada na Inglaterra.
    E aí, agora já não vamos mais confundir e "pagar mico" na hora de pedir um espumante, enquanto que, na verdade, desejávamos tomar um Frisante, né? Hahahaha Sempre bom lembrar que, na verdade, o que importa é se divertir sem frescuras! 
   Agora que já vimos os tipos desta bebida, devemos voltar um pouco no passado para ver quem inventou esta belezura. Quem a trouxe para o Brasil foram os italianos, fixando-se principalmente no estado do Rio Grande do Sul e, posteriormente, aqui em Santa Catarina, onde hoje funciona as vinícolas de Pericó e Santa Augusta que fecharam em 2013 com a venda de 400 mil garrafas do líquido. É, não é mole, não!
Monge Dom Perignon
Na verdade, a ideia original surgiu foi do povo francês, mais especificamente do monge Dom Pierre Perignon, no ano de 1670, quando percebeu que muitas garrafas de vinho branco produzidas na região estouravam depois de prontas. O monge, esperto que só ele, percebeu que, mesmo após de pronto, este tipo de vinho voltava a fermentar e gerava gás carbônico. Um belo dia, o corajoso Dom Pierre resolveu provar o vinho nesta condição e, para surpresa de todos, se deparou com um sabor muito gostoso, com toques de efervescência. O povo francês ficou prosa com a descoberta e passou a produzir a bebida em maior escala e batizando-a de Champagne, devido a região que foi descoberta. 
O glamour do espumante só veio 200 anos depois, na mesma região francesa, quando a dona de casa Barbe-Nicole Clicquot perdeu seu marido que estava enfermo devido à febre tifoide e que, deixou pouca coisa à viúva, apenas a pequena adega fabricante de champanhe. Barbe arregaçou as mangas e foi cuidar do negócio da família, aprimorando a técnica de produção do champanhe, criando a técnica Champenoise, que é utilizada até hoje na fabricação dos melhores champanhes do mundo, inclusive o famoso Veuve Clicquot, que leva o nome da ex-dona de casa e então empresária. Barbe tratou de fazer com que seus champanhe ganhasse as casas e restaurantes de todo o mundo, enviando caixas do produto para os solados da Rússia e da Polônia e estes, por sua vez, trataram de promover ainda mais esta coisa deliciosa que ganhou o mundo!
   Todos nós sabemos que, se tomamos espumante num copo de plástico, ele perde todo brilho e até sabor, né? Afinal de contas, ele é dedicado às ocasiões especiais, que requerem um brinde, por exemplo. Para tanto, mostraremos abaixo os quatro tipos de taças mais conhecidos para se tomar o espumante:
- Maria Antonieta: reza a lenda que esta taça teve como molde os seios da imperatriz Maria Antonieta. Esta taça foi super usada no mundo todo até a década de 60 e ficou muito famosa no cinema. Apesar de ser super popular, já sabe-se que não é a mais adequada para apreciar a bebida, já que seu formato raso e de boca larga não aguenta por muito tempo a as borbulhas e o aroma da bebida.
Taça do tipo Maria Antonieta
- Flute: o nome vem do francês flauta e é o formato mais usado hoje em dia, já que garante qualidade a qualquer tipo de espumante. É estreita e funda.
- Tulipa: alongadas, altas e com boca fechada. Seu formato favorece a liberação dos aromas.
- Brasileira: é a caçula, criada em 2009 pela Associação Brasileira de Enologia, adaptando-se às características do produto nacional, tendo formado que favorece a liberação de aromas. 
  Para finalizar, daremos dicar de harmonização da bebida com as comidas:
--> Sua leveza faz com que case com comidas simples. Aposte em saladas e canapés.
--> Sua acidez e borbulhas faz com que se harmonize com coisas pesadas. Aposte em churrasco.
--> Sua secura não vai bem com os doces, para servir espumante com doce, aposte no tipo e marca Moscatel.    
   Lembre-se sempre de que qualquer momento combina com espumante, já que a mesma é uma bebida versátil! Também não se esqueça do bom e velho slogan: "Se beber, não dirija!"  Portanto, cuidado com os excessos e boas festas! Um brinde à 2014! 
Um abraço e, até ano que vem,
Maria Siry e Nat Magal 


OBS: A responsável pela escrita da história do champagne foi a Maria Siry e os votos que desejamos a vocês é de tanto Maria, quanto Nat ;) 
FONTE: - Diário Catarinense, domingo 29 de dezembro de 2013, caderno Donna, páginas 12 até 17. 

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