domingo, 17 de junho de 2012

Memórias de Leituras IV

   Oi gente, tudo bom?
 Mais uma vez venho com uma postagem das memórias, já tá se aproximando do fim! Confiram mais este capítulo. 
                                              As coleções da moda 

   A partir dos meus nove anos até os doze anos, recebi influência pela moda do momento, fosse isso na maneira de me vestir, nas músicas que ouvia, nos programas e filmes que assistia e, principalmente na leitura! Foi nesse período que se intensificou ainda mais a leitura por causa das amigas da escola, como aconteceu quando eu tinha uns seis ou sete anos.
  Comecei lendo “A revista de Luma”, “A agenda de Carol”, “De menina para menina”, “Ligadas e Antenadas” e “Superblog das maravilhooosas Mari, Luma e Carol
“, da autora Inês Stanisiere, que falava de coisas de meninas adolescentes, como as mudanças no corpo, os “gatinhos”, que roupa usar, as brigas com os pais, o uso da internet...  Em seguida, fui para a primeira coleção que todas as meninas liam na época: “Querido diário otário”, de Jim Benton, mas lembro de que achei o livro chato, ensinava planos para matar aula, inimizades na escola, enfim, algumas futilidades.Nem comprei os outros volumes, fiquei só com o número um mesmo.
   Não satisfeita em ter cancelado de ler uma coleção, logo parti em busca de outra: “Go girl”,com uma mensagem para passar, cada uma ensinava algo legal para a idade. Os autores eram variados, dependendo a cada livro, mas tinha a Vicki Stegall, Rowan Mcauley, Meredith Badger e Thalia Kalkipsakis. Essa coleção eu fiz praticamente inteira, ganhando o primeiro de minha mãe, que se chamava “Dormindo fora”, porque eu estava bem naquela época em que começavam as festas do pijama, as idas à casa das amigas para dormir... Dessa coleção eu tinha ainda: “Confusões no acampamento”, “A pior atleta”, “Uma nova brincadeira”, “Saudades do basquete”, “De volta às aulas”, “A nova garota”, “Festa do pijama" (que era bem semelhante ao “Dormindo Fora”) e “As regras da hora do recreio”. Esses livros eu achava o máximo, adorava ler e comprar sempre um novo, trocar com as amigas e tudo mais. Não me arrependo de tê-los lido!
     Ainda gostando muito da coleção “Go girl”, fui passear no shopping com minha mãe e, dando uma passadinha na livraria, comprei um livro, mas por incrível que pareça não foi da “Go girl” e sim, o livro “Poderosa”, do brasileiro Sérgio Klein. Depois fui descobrir que o “Poderosa” tinha uma coleção de mais cinco livros e fui adquirindo aos poucos de tão prazerosa que foi a leitura desse livro que conta a história da menina Joana Dalva, dotada de poderes (tudo o que ela escreve com a mão esquerda vira realidade). Eu me sentia dentro da história e não queria parar de ler nunca, porque o autor aborda temas atuais. Posso afirmar com todas as letras que foi uma das únicas leituras que eu lembro praticamente tudo do livro, passo a passo, a trajetória de Joana, porque na maioria dos livros a gente lembra uma parte ou outra, mas esse livro, eu me lembro de muitos detalhes.
  Juntamente com “Poderosa” eu fui lendo a série de três volumes, “Garotas da rua Beacon”, de Annie Bryant,  que contava a história de quatro amigas que moravam na mesma rua e suas vidas sofreram reviravoltas e a amizade se manteve mesmo assim. Eu gostava muito dos livros porque relacionava as personagens às minhas três melhores amigas da época, a Natália, a Luísa e a Juliana, cada uma de nós era uma das personagens, na nossa imaginação. Li os três livros da coleção: “Piores inimigas/Melhores amigas”, “Más notícias/Boas notícias” e o terceiro eu não me lembro do título porque ganhei de aniversário de uma amiga, mas depois de ler emprestei para a minha prima que até hoje não me devolveu... Mais uma vez em que emprestei um livro para alguém e me dei mal!
   Tirando essas coleções, quando eu tinha 10 anos mais ou menos, minha tia Ana Paula me deu o clássico “O pequeno príncipe”, comecei a ler, mas não teve jeito, não gostei! Está até hoje guardado em minha prateleira, só esperando o momento certo, quando eu tiver interesse em ler. Por enquanto, esse interesse nem despertou... Eu sinto vergonha por não ter lido o clássico famosíssimo que o livro de Antoine de Saint-Exupéry é! Nessa época li também um livro muito interessante que se chama “Quando estou sozinho...” de Tova Navarra e dá dicas de coisas para se fazer quando a criança ou adolescente está sozinho e sofre uma situação inusitada, como por exemplo, se machucar com um corte. Ainda na questão de bons livros para se ler com esta idade, me lembro de ter ganhado de minha mãe o livro “Querido Deus”, de Telma Guimarães Castro Andrade, que conta a história de um menino muito pobre que tem uma vida muito difícil e pede favores a Deus em busca de uma vida melhor, é emocionante!
    Quanto eu tinha onze para doze anos, cursei a quinta série e a professora Ana Maria, de língua portuguesa, pediu a leitura de alguns livros, mas principalmente dois se destacaram e ficaram na minha memória, são eles: “Miguel e a Quinta série”, de Lino de Albergaria, que me ajudou muito a entender como é o processo da quinta série e “O velho da praça”, de Antonieta Dias de Moraes, que é um livro que vai ficar pra sempre na minha memória e o qual eu adoraria reler, porque me lembra muito o ano de 2008 e achei a história muito legal.
    Para finalizar esta fase de leitura da minha vida, conto uma coisa que fiz completamente por “modinha”: ler dois livros da série “Crepúsculo”, de Stephanie Mayer! Me recordo muito bem que eu nem gostava, lia achando chato, mas querendo ler e ver os filmes, porque todo mundo dizia que gostava, vê se pode! Hoje em dia, já assumo que não gosto de ler essas séries de vampiros, lobisomens e seres de outro mundo, porque acho fantasia demais. A série possui quatro livros: “Crepúsculo”, “Lua nova”, “Eclipse” e “Amanhecer”, eu li apenas o “Lua Nova” e “Eclipse”, que peguei emprestado do meu vô Beto (que tem uma biblioteca dentro de casa, ele devora livros). Aproveitando que estou falando dessa coleção famosa, vou falar da série “Harry Potter”. Nunca li um livro sequer, apenas vi os filmes um, dois e três entendendo o que acontecia e depois vi o cinco e o sete, mas sem entender mais nada porque nem acompanhei. Não digo que achei chato, mas também não achei muito legal, em minha opinião, os primeiros estavam mais legais, depois foi ficando tudo muito exagerado. Alguns outros adolescentes que sabem que eu não gosto de “Harry Potter” ficando admirados, dizem que é como ser criança e não assistir “Cocoricó”, por exemplo, mas por incrível que pareça, a coleção não me entra mesmo!
                                                                          Rumo à última fase!
                                                                                                        Siry :) 

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