Hola chicos, cómo están?
Vou dar sequência a série de postagens da minha memória de leitura, creio que vocês devem estar ansiosos pela continuação dela... E como Magal bem pontuou na postagem de ontem, o frio de Floripa tá mesmo intenso e congelante! Hahaha
As descobertas
Lá estava eu, com cinco anos e meio, começando a ver as letrinhas do alfabeto, quando numa tarde visito a minha vó, ganho um gibi dela e leio minha primeira palavra. Bem, na verdade, não foi uma palavra, mas sim, o som do choro, usado na linguagem dos gibis: BUÁÁÁÁ. A partir daí, desenvolvi um gosto enorme pela leitura de gibis, ganhando vários e construindo a minha coleção de gibis Turma da Mônica que guardo até hoje. Gostava muito da Magali, a comilona engraçada, e da Tina, com suas roubadas de adolescente. E, é claro, não dispensava o caipira atrapalhado Chico Bento. Lembro-me bem que minha tia Ana Paula (a mesma que me deu o “Meu pequeno libriano”) tinha uma coleção de gibis e sempre que eu ia visita-la, pegava emprestado alguns e devolvia na próxima visita. Eu lia e relia as histórias sem enjoar de nenhuma...
Vou dar sequência a série de postagens da minha memória de leitura, creio que vocês devem estar ansiosos pela continuação dela... E como Magal bem pontuou na postagem de ontem, o frio de Floripa tá mesmo intenso e congelante! Hahaha
As descobertas
Lá estava eu, com cinco anos e meio, começando a ver as letrinhas do alfabeto, quando numa tarde visito a minha vó, ganho um gibi dela e leio minha primeira palavra. Bem, na verdade, não foi uma palavra, mas sim, o som do choro, usado na linguagem dos gibis: BUÁÁÁÁ. A partir daí, desenvolvi um gosto enorme pela leitura de gibis, ganhando vários e construindo a minha coleção de gibis Turma da Mônica que guardo até hoje. Gostava muito da Magali, a comilona engraçada, e da Tina, com suas roubadas de adolescente. E, é claro, não dispensava o caipira atrapalhado Chico Bento. Lembro-me bem que minha tia Ana Paula (a mesma que me deu o “Meu pequeno libriano”) tinha uma coleção de gibis e sempre que eu ia visita-la, pegava emprestado alguns e devolvia na próxima visita. Eu lia e relia as histórias sem enjoar de nenhuma...
Além dos gibis, bem no começo de eu mesma
ler as histórias, tinham as coleções de clássicos, que eram bem resumidos para
que as crianças conseguissem ler sozinhas. Eu tinha os livrinhos da Cinderela,
A princesa e o sapo, João e o pé de feijão, Branca de Neve, Pocahontas,
Rapunzel, e vários outros.
Quando eu ainda tinha cinco anos e meio,
minha mãe viajou para São Paulo a trabalho e trouxe alguns livros para mim,
como uma boa parte da coleção da Bruxa Onilda, o livro “Marcelo, marmelo,
martelo”, “As melhores histórias de bruxas”... Já aproveito e conto que eu
sempre achei muito mágico esse mundo das bruxarias, sempre me interessei por
bruxas e suas histórias, quando minha mãe me trouxe este livro então, amei e o
li e reli diversas vezes! Para completar essa “paixão” por bruxas, ganhei da
minha mãe outro livro que falava mais sobre elas: “Histórias de bruxa boa”. O
livro, de autoria de Lya Luft, conta a história de uma menina que tinha uma vó
bruxa boa.
Numas férias em que não tinha muito que
fazer, minha mãe me levou em uma livraria e compramos o “Manual de brincadeiras
da Mônica” e o “Manual de receitas da Magali”, que eram livros bem divertidos
que ensinavam brincadeiras para se fazer com os amigos e receitas de lanches
nutritivos para a criançada. A história desses dois livros é triste, porque
emprestei para as filhas de um amigo do meu pai e elas nunca mais devolveram...
Numa visita que fizemos a casa deles, até vimos os meus livros lá, mas jogados
e rasgados, uma pena! Um tempo depois da compra dos dois manuais, minha mãe
chegou do shopping com o livro “Quando mamãe virou um monstro”, que falava de
uma família em que a mãe virou um monstro com um rabo verde, porque as crianças
eram mal-educadas e a casa estava uma bagunça. Penso que, minha mãe me deu este
livro porque achou engraçado o título (e ele é engraçado mesmo) e também para
que eu ficasse “com medo” e nunca a desrespeitasse e nem deixasse a casa
bagunçada.
Até aqui foi possível perceber que, numa
fase dos cinco anos e meio até os oito anos, eu estava começando a ler sozinha,
descobrir o mundo mágico da leitura, gostando bastante de histórias de bruxas,
de contos de fadas, gibis e dos manuais com os personagens dos gibis. Até que,
acredito eu, por influência das amigas da escola e das famosas “modinhas”,
passei também a ler livros da Barbie,
da Polly, da Moranguinho... Aqueles livros que nem tem uma missão ou uma
cultura, mas que todas as meninas na época liam só para poder comentar na
escola no dia seguinte. Ai ai... Não consegui fugir da moda nesse momento!
De repente minha vida mudou: fui sorteada
para o Colégio de Aplicação (CA)! A partir deste momento tudo mudaria, eu
passaria a estudar de tarde, eu estudaria numa escola bem maior em que os
alunos são mais independentes, eu teria de fazer novas amizades... Essa mudança
desencadeou na descoberta de um novo gênero literário, os diários. A minha
professora da 1ª série, Izabel Cristina, leu no primeiro dia de aula (depois se
intensificou para os outros dias também) um diário de uma menina, que se eu não
me engano se chamava Clara. A leitura desse diário foi muito importante para
mim, porque eu chorei muito no primeiro dia de aula no colégio novo e, quando a
professora me levou até a sala e fez uma roda para a leitura, eu consegui me
enturmar muito bem e deixar o choro de lado!
Essa fase das descobertas foi muito
importante para mim, porque foi onde aprendi a ler sozinha, onde peguei o gosto
por um determinado estilo de leitura, sem contar que foi na época em que entrei
para o CA.
Pois é, está aí mais um capítulo dessas memórias. Espero que estejam gostando, na próxima postagem minha tem mais!
Beijos,
Siry :)
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