quinta-feira, 7 de junho de 2012

Memórias de Leituras II

   Gente, nesse segundo dia consecutivo de muuuito frio em Floripa, cá venho eu, continuar com a série de Memórias de Leituras, mais um fragmento das memórias de Siry. Confiram! 
                                                 Ouvindo Histórias 
       Tudo que existe já teve um começo, por mais velha que seja a coisa, um dia já foi nova e iniciou tudo do zero. O meu começo no mundo da leitura foi desde que nasci. Isso mesmo, ainda na maternidade minha tia Ana Paula me deu de presente um livro, para que minha mãe entendesse um pouco da minha personalidade e aprendesse a conviver comigo. O livro (o qual, vez ou outra, ainda pego para ler) se chama “Meu pequeno libriano” e conta detalhes sobre o signo, como o signo dos pais vai se relacionar com o do bebê, como vão ser os primeiros anos da criança... Depois desse presente, só fui ganhando muitos outros relacionados à leitura.
  Quando bem pequena, com meses de vida até um ano/dois anos, tinha livros de figuras que faziam barulhos dos animais, ensinavam as cores, os meios de transporte, as formas geométricas... Essas coisas que são fundamentais que a criança aprenda.
    Minha mãe sempre lia livros para mim e um dos que eu mais gostava se chamava “Um tesouro de contos de fadas”, que é grosso e têm várias histórias dentro, como: “Rumpelstilskin”, “O gato de botas”, “Branca de Neve e Vermelha de Rosa”, “Hansel e Gretel”, “A menina dos fósforos”, “A Bela e a Fera”, “Ali Babá e os quarenta ladrões”, “Chapeuzinho Vermelho”, “Florinda e Yoringal”, “A Bela Vassilissa”, entre outros. O livro mescla histórias clássicas e muito conhecidas com histórias do folclore de diferentes países, como por exemplo, “A Bela Vassilissa” que é de origem russa. Segundo minha mãe, a minha história predileta era “Rumpelstilskin”, mas é impressionante como revirando o livro, consigo me lembrar de eu as escutando, querendo estar “na pele” de certos personagens e achando triste algumas delas. Este livro me foi dado pelo meu primo mais velho, Eduardo, que escreveu esta dedicatória na contra capa do livro: “Para Maria Eduarda, nos seus três aninhos, dois beijinhos e um livrinho. Eduardo – ”. 
   Ainda na questão de histórias que minha mãe lia para mim, lembro-me de adorar “Cachinhos Dourados”. Eu gostava tanto assim porque minha mãe imitava as vozes do papai urso, da mamãe urso e do filhinho urso. Uma grossa, já a outra média e a outra, aguda.
   Entre quatro/cinco anos, eu adorava ver a seção “Estilo” da Revista Caras, a qual eu chamava de “Quem é”, porque apareciam várias celebridades e eu gostava de ver quem era quem. Até hoje muitas pessoas vem comentar comigo que se lembram de que eu sabia o nome de praticamente todo mundo que aparecia na revista.
    Não me lembro muito dessa fase, até mesmo porque era muito pequena, mas as coisas de que me recordo, sinto uma saudade! Como é o caso de “Um tesouro de conto de fadas”, parece que foi ontem que minha mãe lia para mim... 
  
   Na próxima postagem vocês conferem mais um capítulo da minha vida! Hahaha
                                                                                      Hasta la proxima!
                                                                                                          Siry ;)

2 comentários:

  1. Ah, que lindo. As histórias de nossa vida que tem relação com os livros, geralmente, são lindas assim. Não sei se fiquei com mais inveja do frio em Floripa ou dos livros com barulho de animais. Tem um site muito bom que eu visito: www.viajenaleitura.com.br
    Dê uma olhada, espero que goste!

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  2. Hahaha que bom que você curtiu a postagem, Mai!
    Visitei o site e achei muito legal, inclusive é do estilo de um blog de um amigo nosso, se quiser dar uma visitada o dele é www.centralperkandbooks.blogspot.com !
    Obrigada mais uma vez pela sugestão!
    Um abraço,
    Siry :)

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