terça-feira, 1 de maio de 2012

Museu da Moda

    Oi gente, tudo bom? Hoje é feriado, Dia do Trabalho... Agora estou me despedindo da folga de quatro dias para recomeçar os estudos e deicidi vir postar! O tema que escolhi foi inspirado no "Jornal Hoje" da Rede Globo de sábado (28/04), que passou uma reportagem sobre o Museu da Moda (MUM), em Canela, Rio Grande do Sul. Logo que vi a chamada da reportagem, não desgrudei da TV, porque o tema me atraiu, já fiquei com vontade de programar alguma viagem que no roteiro tivesse esse lugar. Daí decidi dar uma pesquisada e compartilhar aqui com vocês!
Vestido de Maria Antonieta 
Vestidos do Governo de Luís XVI e Maria Antonieta 
  A idealizadora do museu foi Milka Wolff, uma empresária e estilista, ela construiu esse museu com uma reconstrução estética da moda nos últimos 4000 anos, o que é um marco no cenário mundial. As peças foram construídas a partir de pesquisas da própria Milka e da supervisora do museu, Débora Elman, que cuidaram de todos os detalhes, do tingimento até a costura das peças. O visitante entra num túnel do tempo, vendo peças de 2000AC até os dias atuais, podendo, ao final da visita, passar na lojinha e comprar alguma lembrança relacionada às roupas retratadas!
   Vamos ver agora as épocas retratadas pelo MUM:
Anos 20 

  • Antiguidade: Na pré-história as roupas eram utilizadas com a finalidade de abrigo e proteção, as roupas eram usadas ainda com distinção social (os pobres mais simples e os ricos, com mais detalhes e luxos). Os materiais desse período eram o linho, a lã e a seda, em várias colorações. Na Roma e Grécia do ano 200AC, as mulheres utilizavam túnicas de mangas longas. 
  • Idade Média: A escuridão reinava sob a Europa, portanto as roupas eram longas, em tons mais escuros e com capas para o ocultamento das pessoas, que no geral viviam fugindo da Inquisição.
  • Iluminismo: A vinda do uso da razão trouxe um período muito sábio e tranquilo, portanto, pedia vestidos claros feitos de algodão. Para marcar a silhueta feminina, cintos abaixo do busto eram muito usados. No verão, as mangas eram curtas e bufantes, enquanto que, no inverno, eram longas e estreitas. Os xales drapeados iam por cima dos longos vestidos.
  • Renascença: Agora sim, todo manifesto intelectual e cultural era permitido! Os tecidos da época eram caros e elegantes, como a renda, brocado, seda, veludo... As sais viam com uma prega larga e generosa, e o peito passou a ser discretamente evidenciado. Os corpetes davam essa evidência, quando colocados por cima dos vestidos. Também eram sinônimos de elegância no período, os leques e lenços.
  • Era Napoleônica: O que diferenciava a classe superior, era que eles usavam luvas, bolsas, véus de renda, flores nos cabelos... Novamente os tecidos em evidência eram o brocado, veludo e com a novidade tafetá. 
  • Belle Epoque (final do século XIX): As confecções vinham cheias de babados, plissados, franjas... As roupas tinham volumes estranhos, com o uso de crinolinas (armação das saias antigas) enormes.
  • Avant Garde (início do século XX): Os vestidos ficaram mais curtos e a cintura baixou até os quadris, porque a silhueta feminina mudou, ficando com busto menos e quadris mais estreitos. Xales e lenços de franja vinham para cobrir maiores decotes que ainda não eram "autorizados".
  • Anos 50: No final dos anos 50 uma moda jovem começou a governar, com calças cigarretes, sapatilhas de ballet e suéteres. Os jeans começaram a ser usados no mundo inteiro.
  • Anos 60: Os vestidos curtos (no geral com saias rodadas e de bolinha) e a minissaia predominavam. No final da década os hippies chegaram com um novo jeito de vestir as saias e os acessórios. Nasceu o comprimento midi, muito usado com botas. 
  • Anos 70: Famosos estilistas propuseram peças confortáveis, como as calças pantalona e boca de sino. Os tecidos eram bem leves e as estampas eram, muitas vezes, florais  ou psicodélicas mesmo. Já no final da década, os comprimentos eram mesclados entre mini, midi e maxi.
  • Anos 80: Extravagância é a palavra-chave! Desde as grandes ombreiras quanto aos brilhos pregados no tecido lurex. Os jeans ganham mais ênfase ainda e ficam mais justos, detalhando a silhueta feminina. A febre academia/esporte vem bem expressa nas roupas também, com leggings, collants e bermudas. 
  • Anos 90: Cansados dos excessos dos anos 80, os estilistas estavam em busca de algo minimalista, que perdurou ao longo dos anos 90. Ficam em alta os trajes básicos do dia-a-dia, muito evidenciados pela indústria americana. No auge das baladas, o tom preto é o que predomina para as saída noturnas. 
  • Anos 2000 (século XXI): Já é algo mais complexo, trazendo a moda como algo pessoal e com releitura de épocas passadas, por exemplo, agora está super na moda estampas florais, que vem lá dos anos 70. A frase que descreve o cenário atual é: tudo junto e misturado! 
           Então gente, gostaram do texto? Que tal dar um pulinho lá quando for visitar a serra gaúcha? Eu já estou querendo planejar... Hahaha 
                                                                                         Hasta luego, 
                                                                                                         Siry :)   

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