Olá, leitores, como vão?
Hoje eu vim falar daqueles programas de
televisão que, como diz o título, se
espremer, sai sangue!

Bom, acho que já deu
de entender de que tipo de jornal eu falo, né? Com certeza na sua emissora
local deve ter pelo menos um desses.
Outra coisa que
identifica os sensacionalistas é o fato de o apresentador – geralmente sem ser
graduado - ficar circulando por um estúdio com imagens distorcidas de carros de
polícia e cadeias no fundo e uma telona onde ele mostra as matérias, geralmente
feitas por jornalistas que sonham em ser como o “âncora”, ou, as mais
polêmicas, são feitas por ele próprio, para gerar mais Ibope. E a musiquinha,
como esquecer a musiquinha de fundo? Ou é a sirene de um carro de polícia, ou,
quando é mostrada uma reportagem sobre uma mulher que perdeu o marido e os 7
filhos por causa das drogas, é tocada aquela musiquinha de drama.

![]() |
Sátira feita pelo canal Multishow |
Gente, eu não quero
dizer que não pode passar desgraça na televisão, não é isso. Ao contrário, eu
acho que dependendo de ser desgraça ou não, tudo quanto é notícia que seja
relevante para a população, tem que ser exibida; seja ela para alertar, seja
para prevenir, para que o público se mantenha informado, enfim. Eu só não
concordo que os “jornalistas” que fazem as matérias, juntamente com o tal
âncora, se aproveitam da desgraça alheia para gerar Ibope para as emissoras.
Sabe, parece que literalmente, se espremer, sai sangue desses programas, eles
fazem perguntas indelicadas, destorcem as respostas, usam as pessoas – e os
sentimentos delas - para impressionar os telespectadores de que eles são os
donos da verdade, de que se fossem eleitos deputados... Nossa, como tudo
mudaria!
Bom, se vocês querem um conselho: tentem ver o
lado positivo da vida, nem tudo é desgraça!
Hasta luego,
Magal
Nenhum comentário:
Postar um comentário